segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

aperto

O Aperto
 
(The Squeeze - 18 Maio de 1986)

Irmão Lee Vayle

Tradução e Comentários

Diógenes Dornelles


Introdução

Todos aqueles que querem piedosamente seguir a Cristo, padecerão perseguição, porém os que com Ele sofrerem, também com Ele serão glorificados. O apóstolo Paulo afirmava que a Igreja é perseguida como resultado de sua fidelidade a Deus a fim de que ela possa também ser digna do Reino. Aqueles que o desejam devem igualmente sofrer por ele. E o livramento de tais aflições e provas somente virá quando o Filho retornar nos ares para buscar a Sua herança.

Esta perseguição não implica que o crente necessariamente tenha que ser morto, embora isto seja possível, mas se o eleito guardar consigo a Verdade eterna de Deus e por ela viver, isso despertará o ódio e os ciúmes de Satanás que tem perseguido o povo de Deus desde a primeira vez em que Sua semente foi posta sobre a terra. O diabo é o verdadeiro perseguidor da Igreja e ele o tem sido em todas as eras. Ele perpetrou a sua primeira perseguição fazendo uso do poder político da Roma pagã por meio de seus imperadores. Mais tarde, ele fez uso do poder religioso representado pelo papado e a Santa Inquisição. Porém agora nestes últimos dias, Satanás tem reservado ao povo de Deus uma perseguição e aflição tal como jamais foi experimentada e vivenciada em toda a sua história, abrangendo juntos todos os poderes civil, religioso e militar em um grande concílio ecumênico mundial.

O panorama de um mundo globalizado envolvendo o sistema monetário internacional, as políticas de unificação das grandes potências e uma dissimulada mensagem de amor e paz ecumênica unindo a fé católica e protestante, tem conduzido para este caminho que resultará em um governo ímpio e mundial dirigido pelo próprio diabo, quando este for definitivamente precipitado à terra e estiver encarnado em um homem.

Entretanto, apesar do espírito do Anticristo sempre ter oprimido e assolado a Igreja, ele até agora nunca pôde governar plenamente, pois algo o tem detido. Embora os eleitos possam ser perseguidos e oprimidos eles não poderão passar pela tribulação.

Assim como o Anticristo tem reunido o seu joio com uma falsa mensagem, Deus Mesmo neste instante tem reunido o Seu povo com uma Mensagem pura e restauradora. Ele ainda está reunindo o Seus santos, os vasos de honra preparados de antemão e que não foram destinados à ira. Este é o povo que tem seguido a Coluna de Fogo que os conduzirá ao Milênio, e como o irmão Branham disse, somente após a Noiva ter sido arrebatada é que Satanás poderá descer e golpear a terra, onde nela estarão, além de um remanescente judeu que também deverá ser salvo, as virgens néscias e todos os escarnecedores que blasfemaram contra os santos e à Mensagem que eles proferiram.

Mas embora a grande tribulação ainda não aconteça, as nações serão afligidas por várias guerras, fomes e catástrofes naturais identificados por Jesus como “o princípio das dores”, e mesmo que a Noiva seja poupada das grandes aflições que advirá, ela sofrerá uma espécie de aperto ou pressão espiritual motivada por uma falsa unção que se levantará nos últimos dias com a pretensão de enganar os eleitos e de destruir o vaso em que o Espírito de Deus habita.

Este aperto antecede a grande tribulação. Este falso ministério será o “Judas espiritual”, formado por crentes manufaturados que suscitarão o ódio e que tentarão personificar e afrontar o ministério do Filho do homem com grandes sinais e maravilhas, porém sem qualquer vindicação. Eles demonstrarão possuir dons, porém não o Doador. E a razão do ódio da falsa vinha é porque a Noiva conduzirá a inadulterável Palavra de Deus.

A Noiva passará primeiro por uma pressão espiritual e interna até que ela se torne física e externa. Estes ungidos que se recusaram a aceitar a revelação da hora tem se unido à confederação das igrejas mundanas que um dia haverá de perseguir os cristãos fiéis e que os impedirá de pregar a Mensagem, e só então quando o concílio ecumênico perseguir a Noiva é que a terceira puxada estará plenamente em operação e a ressurreição e o Rapto ocorrerá.

E então naquele dia, a Noiva terá o ASSIM DIZ O SENHOR e poderá dizer: “Eu e o Pai somos um”.

Diógenes Dornelles



Até aqui  você leu o comentario do irmão Diógenes Dornelles sobre o sermão "A Aperto" pregado pelo pr. Lee vayle.

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A Essencialidade e Intrinsecalidade de Deus

A Essencialidade e Intrinsecalidade de Deus – 1 Tim 1:17

2 de Setembro de 2000
Rev. Lee Vayle


Diógenes Dornelles

INTRODUÇÃO

Neste novo estudo doutrinário, o Rev. Lee Vayle enfocará os seus esforços no esclarecimento da passagem de 1 Timóteo 1:17, onde o apóstolo Paulo diz: “Ao Rei eterno, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre”. Tanto os trinitários como os unicistas haviam se confundido ao pensar que o apóstolo Paulo estivesse aludindo à pessoa de Jesus Cristo como o Deus único. Estas palavras não haviam sido endereçadas ao Filho, mas sim a Deus.

Segundo o Rev. Lee Vayle, elas refletem a essencialidade e intrinsecalidade de Deus como rei eterno e Deus soberano. Deus é rei para sempre. Deus é eterno e imortal porque Ele não pode se corromper. Ele é absolutamente responsável, e não há ninguém que possa fazer qualquer coisa contra Ele ou por Ele. Estas palavras declaram, portanto, a soberania de Deus, exatamente como o irmão Vayle vinha demonstrando nos estudos anteriores.

Deus é soberano e Ele não compartilha a Sua soberania com ninguém. Ele mesmo governa soberanamente sobre a Sua criação segundo a Sua própria boa vontade, que está baseada em Sua sabedoria e onisciência. Ele está no completo controle.

Ninguém pode dizer a Deus o que fazer, e a menos que se conheça Deus quanto à Pessoa que Ele é, Suas qualidades, Seu caráter, Sua sabedoria, Sua onipotência e Seu grande amor, ninguém poderá apreciar Deus como Ele realmente é. Deus é imutável em Sua própria intrinsecalidade e essencialidade, o que significa que Ele é absolutamente o que Ele é. Em Deus não existe nenhuma sombra de mudança ou de variação. A Deidade define o caráter de Deus, ou seja, o Seu estado e qualidade de ser Deus.

A Deidade é Deus em ação, manifestando aquilo que está dentro Dele. A Sua essencialidade é refletida naquilo em que Ele tem realizado e trazido à visibilidade em todos os tempos exatamente de acordo com o que Ele é dentro de Si mesmo.

Todos os Seus atributos latentes e as qualidades essenciais de Deus foram manifestos por meio da Palavra expressa. A intrinsecalidade de Deus tornou-se explícita pela manifestação da Palavra de Deus, quando os Seus pensamentos foram expressos.

No princípio o Deus invisível e intangível Se tornou visível e tangível quando Sua Palavra manifestou-Se por meio da criação, que é quando Deus começou a expressar das Nascentes da Grande Fonte de Si mesmo aquilo que Ele é, foi e sempre será, derramado-Se na Sua criação, mais particularmente nos Seus Filhos. Porém antes mesmo da criação, Deus era Jeová Elohim, a Palavra Auto-Existente. Nada havia além Dele.

Nele estava a Vida e quando nada mais havia além de Deus, Ele desejou gerar um Filho, e este Filho foi gerado de Deus à Sua imagem e tornou-Se uma parte de Si mesmo. O Filho teve um princípio com a eternidade de Deus, que era aquela vida eterna do Pai, mas tendo o Filho um começo, isso não poderia fazer Dele o Deus eterno e imortal, pois Deus não teve um começo. Portanto o rei eterno e o único Deus sábio a quem Paulo se referia não poderia ser o Seu Filho.

Mais tarde quando Jesus, o Filho de Deus, veio ao mundo pelo nascimento virginal, Seu corpo Se tornou o templo do Deus vivo, onde Deus pôde manifestar-Se através Dele, formando uma dualidade. Jesus era a imagem de Deus em um corpo de carne que não poderia se corromper. João Batista, o Seu precursor, havia nascido pelo menos 6 meses antes de Jesus, porém João deu testemunho de que o Homem Jesus era antes mesmo dele, referindo-se claramente à Sua pré-existência antes da encarnação humana. Mas nem por isso João estava dizendo que o Filho era Deus, mas sim o Cordeiro de Deus, pois João sabia perfeitamente que Deus mesmo foi Quem o enviou para batizar o Seu Filho.

Também não era o Filho quem curava e fazia as obras, mas o Pai através do Filho. Ao Filho foram dados os créditos pelas obras que Deus fez. Deus era de fato o Salvador, embora Ele salvasse por meio de Jesus Cristo.

Deus é vida e esta vida é luz para os homens. Esta luz é o entendimento da Sua própria Divindade e do Seu eterno poder que é revelada pelo Espírito e derramada na vida daqueles a quem lhes é dado a autoridade de serem feitos filhos de Deus. Deus não está em Sua Igreja. Deus está em Sua Palavra.

Deste modo, Deus não pode ser adorado ou conhecido aparte da doutrina e aquele que não a despreza é iluminado pelo conhecimento da glória do Deus único. E a Ele seja honra e glória para todo o sempre.

Diógenes Dornelles


Diógenes Dornelles


diogenes.dornelles@yahoo.com.br


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Leia também:

"A Plenitude da Divindade Corporalmente" -
"Deus Como Soberano -
O Homem, Jesus Cristo, não é a Deidade



O Homem Jesus Cristo Não é a Deidade

O Homem, Jesus Cristo, Não é a Deidade
.
6 de Agosto de 2000
Rev. Lee Vayle

Diógenes Dornelles


INTRODUÇÃO

No estudo anterior o Rev. Lee Vayle tratou sobre o assunto da soberania de Deus demonstrando através das Escrituras que Deus está acima de tudo e que não está sujeito a ninguém e tudo faz segundo o conselho de Sua vontade. Ele tem o total controle sobre tudo e sobre todos. A Sua soberania reflete a Sua Deidade, ou seja, o Seu estado e qualidade de ser Deus.

Ao introduzir o Primogênito no mundo Deus tabernaculou no corpo de Seu Filho Jesus em plenitude para declarar-Se ao Seu povo e tornar os Seus soberanos propósitos conhecidos. O Filho agiu e falou como Deus, mas isso não fez Dele a Deidade. E é exatamente isso que o Rev. Lee Vayle tentará provar neste novo estudo, ao novamente fazer uso das Escrituras Sagradas que revelam esta diferença de papéis entre o Pai e o Seu Filho.

Deus é o nosso Pai, nosso Progenitor, nossa Origem. Deus é o doador da Vida eterna. Através do Seu Filho temos acesso a esta Vida eterna que é uma parte de Deus e que não pode pecar. Ninguém vem ao Pai senão pelo Filho.

Quando Deus habitou no corpo humano de Jesus, aquilo foi a plenitude da Divindade, ou seja, Deus dentro do Homem Cristo Jesus, fazendo Dele Emanuel, Deus conosco.

O Homem Jesus Cristo não é a Deidade. Ele é o Filho de Deus, o Filho da Deidade. O Filho teve um começo, enquanto que Deus não teve um começo. O Filho tem o Espírito de Deus, enquanto que Deus é o próprio Espírito. O Filho tem a Vida eterna, enquanto que o Pai é a Vida eterna. O Filho não é a Majestade nas alturas, mas está assentado à Sua destra. O Filho teve que ser aperfeiçoado por meio de sofrimento, enquanto que o Pai é todo Perfeito e não precisou sofrer.

O Filho teve que ser provado, enquanto que Deus não precisou. O Filho foi o resplendor da glória de Deus e a Sua expressa imagem. Ele herdou de Seu Pai o Seu Nome e por isso recebeu Dele a autoridade para representá-Lo onde e quando Ele desejasse.

O Filho é totalmente dependente de Deus. Ele é o Cordeiro de Deus que livremente Se entregou pela raça caída de Adão. Deus não pode morrer, mas o Filho precisou morrer para que o Seu Pai fizesse Dele o Primogênito dentre os mortos. E embora o Pai tenha Lhe dado o poder para dar a Sua vida pelo pecador, o Filho não poderia reavê-la novamente a menos que Deus O ressuscitasse.

O Filho não poderia ressuscitar a Si Mesmo, pois assim como a Sua vida Lhe foi entregue por Seu Pai, somente Ele poderia devolvê-la. Ele foi elevado por Deus como Senhor e Cristo e por isso tornou-Se digno de adoração pelos anjos de Deus, porém não como Deus é adorado, pois Deus não divide a Sua soberania ao meio. O Filho não é adorado pelo o que Ele é, mas sim pelo o que Ele fez.

Deus fez do Seu Filho semelhante aos Seus irmãos para ser o Sumo Sacerdote deles e socorrê-los das tentações das quais Ele Mesmo foi tentado. Embora o Filho tivesse a forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.

Deus exaltou o Seu Filho soberanamente a fim de ter domínio sobre a criação de Deus, mas isso não torna o Filho a Deidade, o Supremo e Único Deus, mas de um modo específico um “meio-Deus” ou “meia Deidade”, pois a sobreexcelente grandeza do poder de Deus foi manifestada em Cristo.

Ninguém pode ir ao Pai senão através do Filho porque o Homem Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens. Para que o Filho de Deus pudesse ser o nosso mediador e Sumo Sacerdote Ele precisava ser Homem, porém não exatamente como nós somos, pois viemos a este mundo pelo intercurso sexual, enquanto que o Filho Unigênito de Deus veio pelo nascimento virginal. O Filho não pode ser colocado acima de Deus, porém nem tampouco abaixo de onde Deus O colocou.

O Filho foi constituído sobre as obras das mãos de Deus que sujeitou todas as coisas debaixo dos Seus pés. Deus agora está trabalhando para sujeitar tudo debaixo dos pés de Seu Filho a fim de que Ele tenha domínio sobre tudo, exceto sobre Aquele que é o Seu Deus e Pai e que Lhe sujeitou todas as coisas, pois Deus é Soberano e não pode estar sujeito a ninguém, nem mesmo ao Seu próprio Filho, que após algum tempo, também sujeitará tudo de volta ao Seu Pai para que Deus venha ser tudo em todos.


Diógenes Dornelles


diogenes.dornelles@yahoo.com.br



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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Deus Como Soberano

5 de Agosto de 2000
Rev. Lee Vayle

Tradução e Comentários
Diógenes Dornelles





Neste novo estudo, o Rev. Lee Vayle irá abordar um dos principais temas que dizem respeito à Deidade e que reflete tudo o que esse termo representa que é a Soberania de Deus.

Deus é completamente soberano. Ele possui um domínio supremo sobre tudo que foi criado. Ele governa sobre tudo. Deus não está sujeito a qualquer coisa exceto a Ele Mesmo. Satanás não possui nenhuma autoridade sobre Deus e jamais terá. Ele não está sujeito a ninguém e ninguém está acima Dele. Não há nada que possa ficar perante Ele e não há ninguém que possa vencer os Seus conselhos, frustrar o Seu propósito ou resistir à Sua vontade.

Absolutamente nada está fora do Seu controle ou de Seu alcance, ou não há nada que possa ocorrer sem a Sua permissão. Deus é soberano porque Ele tem o controle sobre toda a criação e Ele a criou por Cristo Jesus, o Filho Unigênito. O Filho não é o Criador, portanto Ele não é soberano embora tenha preeminência sobre a criação de Deus, sendo o Filho uma parte de Deus, o que essencialmente torna o Pai e o Filho uma mesma Pessoa, pois não há diferença entre Eles.

A soberania de Deus reflete a Sua Deidade, ou seja, o Seu estado ou qualidade de ser Deus, da mesma forma como a mocidade reflete o estado de alguém que é um menino e a paternidade reflete o estado de alguém que é pai.

A Deidade fala do que exatamente Deus é dentro de Si Mesmo de modo que Ele atuará em qualquer tempo determinado e sobre qualquer ocasião determinada sempre de acordo com a Sua essencialidade, que não pode ser plenamente apreendida pelo homem. Embora Deus possa ser visto ou revelado pela natureza, Ele não pode ser compreendido por ela. Deus também é imutável em Sua intrinsecalidade. Deus não pode mudar.

Após estes comentários iniciais, o Rev. Lee Vayle fará leitura de um dos capítulos do livro “A Soberania de Deus Definida”, do Dr. Arthur Pink, cujo pensamento sobre a soberania de Deus se aproximava em muito daquilo que o irmão Branham compreendia e ensinou ao longo de seu ministério.

Em seu livro, o Dr. Pink faz um contraste do Deus bíblico com aquele que é pregado nos púlpitos das igrejas modernas. Na teologia atual, Deus tem sido apresentado como alguém que está à mercê da faculdade volitiva do homem e que conta com o imprevisível para decidir como agirá, e constantemente precisa refazer os Seus planos de forma a se adequar com as decisões que o homem tem tomado. Deus sequer havia previsto a queda do homem no Éden, e sacrificar o Seu filho para redimir o pecador, foi uma espécie de um plano B, um recurso de última hora por Ele elaborado, a fim de solucionar o problema do pecado no mundo.

Mas na verdade Deus é o Predestinador, o Oleiro que tem o direito soberano para moldar o barro como Lhe aprouver, fazendo alguns para honra e outros para desonra, sem ter que explicar nada a ninguém. Ele também não está obrigado a prestar conta de Suas ações com ninguém, uma vez que Deus é totalmente soberano no exercício de Seu poder. Ele livrou alguns santos da perseguição enquanto que outros, sem interferir, os entregou à morte. E isso porque suas misericórdias são estendidas a quem Ele se agradar. Deus é misericordioso com quem Ele quer e se compadece de quem Ele quiser.

Deus delega poder a quem Lhe aprouver. Ele demonstra a Sua soberania ao conceder a Sua graça imerecida, que é o oposto à justiça, dando a alguém aquilo que ele não era digno de receber, e também concede a Sua misericórdia ao livrar alguém de algo do qual ele era merecedor. E mesmo ao habitar no corpo de Seu Filho, Ele provou ser o mesmo Deus soberano por nem sempre livrar a todos de suas enfermidades. O próprio Filho Se rendia à vontade soberana de Seu Pai, curando apenas aqueles que Lhes eram mostrados em visão.

O critério por Deus utilizado para distribuir a Sua graça e misericórdia é inerente à Sua soberana vontade. Porém Deus também é soberano no exercício de Seu amor, que é comprovado na eleição daqueles que estavam Nele antes da fundação do mundo, predestinando-os para filhos de adoção a fim de que a Sua Supremacia como o Deus Todo-Poderoso seja por eles conhecida para todo o sempre.

Diógenes Dornelles
diogenes.dornelles@yahoo.com.br

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A Suprema Deidade do Senhor Jesus Cristo -
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A Suprema Deidade do Senhor Jesus Cristo

A Suprema Deidade do Senhor Jesus Cristo
1º de Julho de 2000

Rev. Lee Vayle
Tradução e Comentários
Diógenes Dornelles


INTRODUÇÃO

Em Deuteronômio 6:4 é dito: “Ouvi ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus”. Esse é o assim chamado “Shemá Israel”, que era proclamado pelos israelitas em todas as sinagogas e que foi inclusive repetido pelo próprio Filho de Deus após ser questionado por um escriba sobre qual era o principal mandamento, a fim de averiguar se os Seus sinais estavam em conformidade com a Palavra de Deus.

Ao proclamar o Shemá em Marcos 12:29, o escriba então com grande regozijo respaldou as palavras do Messias dizendo: “Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que Ele é o único e que não há outro senão Ele”. E mesmo antes disto, ao ser tentado por Satanás no deserto induzindo-Lhe para que o adorasse, Cristo lhe censurou: “Vai-te para trás de Mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor Teu Deus e só a Ele servirás”.

O Filho jamais alegou ser o Deus único ou muito menos reclamou adoração para Si próprio porque Ele sabia que somente o Seu Pai, Jeová Elohim, é o único Deus soberano e o Auto-Existente Senhor de todo o universo.

O mundo inteiro está sob o Seu domínio e não há outro Deus além Dele. Não há ninguém que possa ser comparado a Deus e Ele Mesmo nunca necessitou pedir conselhos a ninguém. E até mesmo o próprio rei pagão Nabucodonosor após recuperar a sua consciência admitiu que não havia ninguém que pudesse Lhe dar conselhos.

Em uma determinada ocasião perguntaram ao irmão Branham qual era a diferença entre Deus e o Seu Filho e ele respondeu: “Nenhuma, exceto que os filhos tem começos”. O profeta estava se referindo à Sua sucessão filial. Como o homem que é descendente de Adão e destarte pertencente à espécie humana, do mesmo modo o Filho veio de Deus e portanto pertence à espécie de Deus, levando Consigo o mesmo gene de Deus, o mesmo Espírito, a mesma Palavra e até mesmo o Seu próprio Nome. E por ser também o Seu Filho Primogênito, Jesus tem direito a 50 por cento da herança do Seu Pai.

Porém nada disso faz do Filho o próprio Deus e Pai de todos, visto que o Filho foi gerado e teve portanto um princípio. O Filho somente pode ser visto como Deus, quando se refere à encarnação, pois Deus habitou em Seu Filho em plenitude.

Deus tabernaculou no corpo de Seu Filho e a vida que Nele estava era a vida de Seu Pai. William Branham chamava isso de a suprema Deidade do Senhor Jesus Cristo, o qual foi um dos seus principais ensinos.

“Suprema Deidade” vem da palavra grega “theos”, que literalmente significa “Deus”. Mas se Jesus é o Filho de Deus, então Ele não pode ser nada mais do que o Filho da Suprema Deidade porque só Deus é supremo e somente Deus é a Deidade, porém o Deus supremo habitou em Seu Filho ao derramar do Seu Espírito sem medida.

William Branham lembrava também o que fora dito em Hebreus de que por várias maneiras no passado Deus falou aos pais por meio dos profetas, mas que nos últimos dias Ele condescendeu no corpo de Seu Filho Unigênito a fim de por meio Dele Se revelar ao Seu povo e ser por ele tocado.

O Pai acompanhou o Seu Filho na carne da mesma forma como o Filho podia acompanhar a Seu Pai em uma nuvem ou mesmo em uma Coluna de Fogo.

Entretanto, o corpo de Jesus foi o templo do Espírito Santo onde Deus pôde divinamente cumprir os Seus propósitos segundo o conselho de Sua vontade. Entre o Pai e o Filho havia uma perfeita unidade. Algumas vezes o Filho falava, enquanto que em outras, Deus falava através de Seu Filho, visto que o mesmo saía do caminho para que o Pai pudesse semear a Sua Palavra.

Em figura humana, o Filho precisou aprender a obediência por meio das coisas que sofreu, mas Deus Mesmo não precisava aprender obediência. E por ter vencido na cruz ao consumar a nossa fé com o Seu sacrifício, o qual já havia sido determinando desde antes da fundação do mundo, o Filho ascendeu ao Trono e assentou-Se à destra da Majestade nas alturas, porquanto assim como o Filho saiu de Deus, para Deus Ele deveria voltar e prosseguir sob a jurisdição de Seu Pai. E também por Sua vitória o Filho tornou-Se digno de receber adoração, porém não como Deus.

Ele recebe adoração não por causa do que Ele era, mas por causa do que Ele fez. E Ele somente poderia ter feito o que Ele fez por causa do que Ele era, a saber, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Diógenes Dornelles
diogenes.dornelles@yahoo.com.br


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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Plenitude da Divindade Corporalmente

A Plenitude da Divindade Corporalmente
2 de Julho de 2000
Rev. Lee Vayle
Tradução e Comentários
Diógenes Dornelles


Introdução feita por Diógenes Dornelles ao sermão do Rev. Lee Vayle

A Plenitude da Divindade Corporalmente

No culto anterior o Rev. Lee Vayle encerrou o seu sermão com a leitura de Hebreus 1:8 onde está escrito: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino...”. Esta passagem é comumente utilizada tanto pelos trinitários como pelos unicistas a fim de provar que o Filho de Deus é a própria Deidade, e por se tratar de um texto complexo Lee Vayle decidiu analisá-lo no culto seguinte e fazer as suas devidas ponderações concernentes ao Salmo 45 que é de onde a Escritura citada em Hebreus é originária.

Toda a Escritura a fim de ser mais bem compreendida deve ser analisada à luz da doutrina, pois é ela que conduzirá a um entendimento justo e acertado da Palavra de Deus, e para tal, neste estudo o Rev. Lee Vayle irá analisar uma série de sermões do irmão Branham que dizem respeito à manifestação corporal da Divindade na pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Segundo o irmão Branham, Jesus foi corporalmente a plenitude da Divindade. Ele foi a Deidade incorporada. Tudo que Deus era foi manifestado naquele corpo no qual habitava tanto o Pai como o Filho. Deus em Seu Filho foi a Palavra que se fez carne e habitou entre nós.

No passado os profetas haviam sido manifestações da Palavra, o que fez deles pequenos deuses, porém Jesus foi a manifestação plena da Palavra em Sua plenitude o que também fez Dele um Deus.

Em cada profeta ao longo da história o mesmo Deus manifestou-Se parcialmente neles usando-os como Suas máscaras ou véus até que o Filho do Homem surgiu sobre a terra, O qual foi a Palavra corporalmente manifestada em Sua plenitude, a obra prima de Deus. Entrementes, todos aqueles em que Deus Se manifestou foram provados e falharam, mas o Filho Unigênito era perfeito e Nele não foi encontrado falha alguma porque Ele era o atributo do Amor de Deus. Ele foi provado e venceu. Jesus também era a Palavra porque a Sua vida original era a própria Palavra, que é Deus.

O profeta disse que o Pai e o Filho eram um não somente porque o Filho foi a manifestação da Palavra prometida de Deus, mas porque havia também uma unidade comum de mente entre os dois e foi desta forma então que Eles podiam andar juntos. Portanto a dualidade dava lugar a uma perfeita unidade entre Deus e o Seu Filho. Jesus era o plano inteiro da redenção. Toda a suficiência de Deus estava Nele. E da mesma forma como os profetas, Deus também habita em uma medida em nossos corpos a fim de nos selar com o Espírito Santo da redenção e garantir a nossa Ressurreição.

 Nós somos uma parte da Palavra de Deus porque éramos os Seus pensamentos a serem expressos e também uma parte do Logos, porém o Filho expôs tudo aquilo que o Logos é, pois Ele era toda a Palavra.

Deus esvaziou-Se em uma máscara a qual foi o Seu Filho. Deus derramou-Se Nele a fim de que toda a Divindade estivesse corporalmente naquele vaso, formando não uma segunda ou terceira pessoa, mas a própria Pessoa de Deus velada em carne humana.

Com base em tudo isso, Lee Vayle explica que no Salmo 45 Deus está dando o Seu Nome e a Sua posição ao Seu Filho. Deste modo, como os profetas que recebiam a Palavra eram chamados de deuses, o Filho em Quem a Palavra habitou em plenitude é elevado a uma posição de Deus para o povo, porém sem comparação com o que ocorreu com os demais profetas do passado que foram apenas parte da Palavra, enquanto que o Filho foi toda a Palavra, visto que Jesus era a Palavra de Deus feito carne.

Este salmo mostra, portanto, o “grande” Jeová e o “pequeno” Jeová juntos. Jesus pode ser adorado e chamado de Deus, mas isso não faz Dele o único Deus Jeová-Elohim. Sendo o Filho tanto a imagem como o reflexo de Deus, Ele está aqui projetando e expondo tudo aquilo que o Seu Pai é, pois o Filho é o espelho vivo de Seu Pai. Ele é o Filho de Deus que estava na adoção exatamente como os demais santos também estão. Quando Deus se revelou na carne de Seu Filho o Seu reino foi manifesto na terra, mas foi impedido de ser exibido em sua plenitude até o dia em que a Noiva entre no Super Casamento.

Portanto o salmo 45 retrata o Milênio onde lá Jesus será revelado como o Filho de Davi sobre o trono, para reinar sobre toda a terra e ser o Deus de todos, onde novamente o Espírito Santo estará encarnado e nós O coroaremos Rei dos reis e Senhor dos senhores. Esse é o perfeito encaixamento da doutrina com a Escritura.

Diógenes Dornelles
diogenes.dornelles@yahoo.com.br



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2 de Julho de 2000 - Irmão Lee Vayle
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